sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dubai. Do Bye!

Esse mundo está mesmo perdido! Michael morre, Obama é presidente dos EUA e Dubai vai à falência!



Eles estão falando por aí que os imóveis estão desvalorizando... Mas uma coisa só eu não entendo: Desvalorizando quanto? Porque é que eles não vendem o ouro das maçanetas ou o mármore carrara do piso? Acho que dessa forma é possível complementar o valor da residência.




Esse luxo todo, essa coisa exorbitante que Dubai representa está realmente com os dias contados, não cabe mais no nosso mundo. As coisas hoje têm que estar no âmbito do necessário, do novo não do caro! Tanta gente sem ter onde morar, pessoas perdendo tudo nas itempéries enquanto o Brad Pitt está preocupado com sua casa de Dubai! Ele nem mora lá.

Por qual razão damos ibope para essas coisas? Por que não nos preocupamos com a educação e com a dificuldade em editar livros no Brasil? Por que as esolas estão caindo e os professores despreparados e ninguém faz nada?


Vamos nos preocupar com o que é nosso e olhar para o nosso futuro. Quem sabe se daqui há alguns anos não seremos capazes de comprar a nossa casa na palmeira de Dubai? Quando elas já estiverem valorizadas!
 
Veja mais no G1 (fotos retiradas da matéria)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

A coisa mais antiga de que me lembro

Lembro-me de ser muito pequena e de ainda poder dormir na cama com a minha mãe. Morávamos em uma casa muito escura e que, para mim, era bem grande. O meu avô morava conosco e não saia da cama, só às vezes para o banho e aos domingos quando se sentava de cadeira de rodas com a gente à mesa do almoço.

A minha mãe não gostava muito daquela casa. Não queria que ficássemos sozinhas nunca e, na hora de dormir, ela arrumava o berço da minha irmã e a minha cama no mesmo quarto em que ela dormia com o meu pai, só o avô dormia em outro quarto isso porque ela não tinha força para carregar a cama dele para junto de nós. Ninguém entendia a razão de tanto receio, eu e minha irmãzinha tínhamos que ficar sempre do lado dela onde quer que ela fosse, em todos os cômodos da casa. E se a bebê dormia eu tinha que ficar lá com ela “tomando conta”. Não sei que idade eu tinha mas a minha irmã ainda nem andava e temos uma diferença de idade de três anos uma da outra.

Uma noite, depois da maratona da arrumação das camas, enquanto todos dormiam no quarto eu senti muito frio. Sonhei que estava dormindo no chão, era bem liso e gelado como mármore, lembro que me mexi e que acordei para pegar o cobertor, mas eu já estava coberta. Levantei um pouco a cabeça, olhei para a porta do quarto e vi uma pessoa. Tinha uma pessoa lá, meu avô não andava. Olhei melhor e pareceu ser uma mulher, e ela estava enrolada em uma espécie de toalha como se tivesse saído do banho e tinha uma jóia no pescoço. Uma jóia grande.

Fiquei bastante assustada, mas não falei nada, não chamei ninguém só fechei os olhos com bastante força e fingi que nada tinha acontecido. Continuei ali imóvel para que ela não reparasse que eu a tinha visto. No dia seguinte a casa parecia ainda mais escura.

Mudamos de lá pouco tempo depois, minha mãe diz que não ficamos um mês inteiro naquela casa e que ainda assim foi tempo demais.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Efeitos Twitter Cap 2

O Twitter tem me feito criar um interesse sobre a comunicação social. E, como todo mundo faz, fui pesquisar... no Google, esse grande oráculo da vida moderna para ver o que ele me traria.

A primeira coisa que chegou foi o Wikipédia!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunicação_Social

Conhecimento acadêmico que estuda a comunicação humana e questões que envolvem a interação entre os sujeitos em sociedade lidando com técnicas de trasmissão de informação, o formato com que a informação é transmitida, e os impactos que a informação terá na sociedade e a relação entre os sujeitos em uma situação comunicativa.

O que me marcou mais foi o termo "impacto", a informação cria impactos nos sujeitos dentro da socieadade. Isso é bastante verdade! Se pensarmos no que ultimamente tem feito mais sucesso dentro do mundo virtual, coisas como "Pedro devolve meu chip" ou "Stephany absoluta" são expressões impactantes. O que faz sucesso hoje em dia ou é bom demais ou é absolutamente escroto, em resumo, o que é impactante.

É a informação e o que ela faz com o indivíduo que faz com que o twitter seja o fenômeno que é hoje. Foi dado o direito ao indivíduo de espalhar informação e o poder de fazer isso com sua própria visão e sensibilidade. É claro que tem os que não sabem fazer isso, e os que apenas se aproveitam das informações veiculadas mas, ainda assim, existe espaço para todos nessa ferramenta.

Como eu sempre digo: É, pois é!

Que todo mundo tem espaço no twitter isso é evidente mas, como acontece em toda a sociedade, alguns conseguem ganhar mais terreno e terem mais admiradores e seguidores sem terem que garimpar muito, a esses chamarei de High Profiles. Os HP no Twitter geralmente são famosos: artistas de TV, humoristas, jornalistas, escritores, atores de teatro. Ou, eventualmente, pessoas interessantes que fornecem informações úteis, lêem o que os outros escrevem e sempre têm um comentário criativo sobre as coisas, exemplos disso temos a @twittess entre outras persolidades tweetianas.
No final das contas o que todo mundo quer é ser interessante e criativo para conseguir seguidores, e quem não consegue apela para páginas de sites que aumentam miraculosamente aqueles que te seguem.

Ainda estou pesquisando e tirando conclusões sobre o material que eu encontro, talvez isso me ajude a ganhar mais seguidores ser lá! Mas minha motivação é alimentada pela mera curiosidade... Pelo menos por enquanto! Talvez seja mais efeito Twitter.

Conto

Sonho
Acordei sem nada hoje. Sem preguiça, sem dores nem preocupações só sentia a minha cabeça. Não estava enxergando nada e até tentei abrir os olhos mas não adiantou, mesmo assim ainda não via nada, demorou até que eu conseguisse voltar a ver. Levantei e andei pelo lugar, não via nada além de uma vastidão branca de absolutamente nada. Eu só podia estar sonhando.
Me sentei e procurei enxergar meus pés, estavam cobertos por uma espécie de meia branca. Tirei as meias e pude sentir que o chão era bem macio, dobrei as barras da calça que também era branca e procurei uma direção para seguir, levantei e andei na direção escolhida. Confesso que fiquei um pouco aborrecida, não é fácil andar sem paisagem, desejei ver uma árvore pelo menos uma árvore. Não encontrei a árvore, mas pude ver uma plantinha que de longe pareceu ter frutos. Enfim! Corri até ela, não eram frutos eram canetas! Nesse momento tive certeza de que estava sonhando. Que loucura! Mas por via das dúvidas, peguei a caneta.
Continuei andando até sentir que o chão não era mais macio, ao longo da caminhada tinha ficado mais firme e liso. Cansada, voltei a sentar, peguei a caneta e risquei o chão timidamente. Um e outro risco, quando dei conta já tinha me perdido no meio dos rabiscos.
Parecia uma criança tola e feliz, ninguém estava me vendo. Fiz desenhos, casas e sol, desenhei a árvore, várias árvores. Levantei para olhar a criação, vi que tinha feito a paisagem que desejava ter visto mais cedo. Satisfeita, continuei andando.
Já tinha tido a minha paisagem, o que queria agora? Tinha fome, então desenhei frutas e doces e tudo o que vinha à minha mente faminta. Quando levantei tinha um banquete.
Saciada continuei andando, andando. Desenhei, escrevi, ganhei presentes e flores, vi muita gente, assisti a filmes, viajei até países distantes e cheguei até onde foi possível até a caneta ficar sem nenhuma tinta... Agora não lembrava mais onde estava a plantinha, senti por não ter desenhado mais canetas, mas estava tão cansada que não consegui me reorientar. Peguei a caneta e, com o restinho de tinta que sobrou, tentei desenhar uma cama mas só foi possível uma almofada um tanto apagada. Me ajeitei da melhor maneira e dormi!
Acordei de novo. Agora era fácil ver e sentia todos os músculos do meu corpo, alguns doíam. Quanto será que eu tinha dormido? Já estaria atrasada? Onde estava o relógio? Será que chegou a despertar? Me acalmei e reorganizei os pensamentos, não sentia mais a minha cabeça. Levantei bem rápido, tão rápido que tropecei no tapete e bati dedo do pé frio numa quina de qualquer móvel. É , agora com certeza não estava mais sonhando!